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O mundo da Segurança da Informação
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- Rodrigo Peixoto
🌐 O que é Segurança Cibernética
Segurança cibernética é o conjunto de práticas, tecnologias, processos e políticas destinados a proteger sistemas, redes, dispositivos e dados contra ataques, danos ou acessos não autorizados.
Ela envolve três pilares principais, conhecidos como CIA Triad:
Confidencialidade: Garantir que apenas pessoas autorizadas possam acessar as informações.
Integridade: Garantir que os dados não sejam alterados ou corrompidos de forma não autorizada.
Disponibilidade: Garantir que os sistemas e dados estejam acessíveis para usuários legítimos sempre que necessário.
A segurança cibernética atua em diferentes frentes: prevenção, detecção, resposta e recuperação.
Protegendo seus dados pessoais
Seus dados pessoais são mais valiosos do que você imagina — e não apenas para criminosos, mas também para empresas que querem entender seus hábitos de consumo.
Medidas para proteger seus dados incluem:
Usar senhas fortes e únicas para cada serviço.
Ativar autenticação de dois fatores (2FA) sempre que possível.
Evitar redes Wi-Fi públicas para acessar contas sensíveis.
Limitar a quantidade de informações que você compartilha nas redes sociais.
Manter softwares e sistemas atualizados para corrigir vulnerabilidades.
Sua identidade online
Sua identidade digital é formada por tudo o que você faz na internet:
Perfis de redes sociais, e-mails, histórico de navegação, fotos, publicações e até comentários em fóruns.
Para proteger essa identidade:
Gerencie suas configurações de privacidade em redes sociais.
Evite expor informações sensíveis como endereço, número de telefone ou documentos.
Use pseudônimos em plataformas públicas para preservar sua privacidade.
Pesquise seu próprio nome no Google para saber o que está disponível publicamente.
Seus dados
Seus dados incluem tudo o que pode identificá-lo: CPF, RG, endereço, número de cartão, histórico médico, e muito mais.
Esses dados podem ser coletados de forma:
Voluntária: Quando você preenche formulários ou se cadastra em serviços.
Observada: Por meio de seu comportamento online (cookies, IP, geolocalização).
Inferida: Quando empresas deduzem informações sobre você a partir de outros dados.
Onde estão seus dados?
Seus dados estão espalhados em mais lugares do que você imagina:
Redes sociais (Facebook, Instagram, LinkedIn).
Serviços de e-mail (Gmail, Outlook).
Plataformas de e-commerce (Amazon, Mercado Livre).
Órgãos governamentais (Receita Federal, DETRAN).
Provedores de serviços (operadoras de telefone, provedores de internet).
Nuvem (Google Drive, Dropbox, OneDrive).
Quanto mais serviços você utiliza, maior a superfície de ataque e o risco de vazamento.
Dispositivos inteligentes
Celulares, smart TVs, assistentes de voz, câmeras de segurança, relógios inteligentes e até eletrodomésticos conectados compõem a Internet das Coisas (IoT).
Eles coletam dados continuamente, como:
Localização em tempo real.
Rotina diária.
Voz e imagem.
Preferências de consumo.
Risco: Muitos dispositivos IoT têm segurança fraca, senhas padrão e ausência de atualizações, tornando-se porta de entrada para ataques.
O que os hackers querem?
Hackers podem ter motivações diferentes:
Financeira: Venda de dados no mercado negro, fraude bancária, extorsão (ransomware).
Política/ideológica: Ciberativismo, espionagem.
Pessoal: Vingança, perseguição.
Competitiva: Roubo de propriedade intelectual.
O alvo não precisa ser famoso ou rico — qualquer informação útil pode ser explorada.
Roubo de identidade
O roubo de identidade ocorre quando criminosos obtêm dados suficientes para se passar por você.
Com isso, podem:
Abrir contas bancárias.
Solicitar cartões de crédito.
Realizar compras.
Aplicar golpes usando seu nome.
Declarar falsamente impostos para obter restituições indevidas.
Dica: Monitore seu CPF e score de crédito para detectar movimentações suspeitas.
Quem mais deseja meus dados?
Além de hackers, outros grupos têm interesse em suas informações:
Empresas de marketing: Para direcionar anúncios personalizados.
Plataformas de tecnologia: Para melhorar produtos e aumentar receita com publicidade.
Governos: Para segurança nacional e controle estatístico.
Corporações de seguros: Para ajustar preços e apólices conforme seu perfil.
Empregadores: Para avaliar histórico e comportamento de candidatos.